Câncer de Próstata

Novembro Azul está chegando para alertar para o cuidado preventivo masculino. Não só enfatizar o câncer de próstata (o 2° em incidência), mas aproveitar para fazer uma avaliação clínica geral: geriátrica, cardiológica, metabólica, osteomuscular, psicossomática, etc.

Isso se faz necessário porque a longevidade humana está se alargando, e precisamos proteger nosso corpo e nossa mente do desgaste do tempo – do processo esclerosante.

Este foi o tema do Congresso Médico Antroposófico em Dornach (Suíça), no qual participei anos atrás, que, além de abordar sobre Câncer Prostático, abriu um leque de procedimentos terapêuticos tanto alopáticos (medicina acadêmica) como naturalistas – afinal o europeu está aberto às inovações científicas como para acolher os recursos naturais. Por isso, lá se investe alto na prevenção geriátrica – e deve-se começar a partir dos 50 anos.

O futuro se abre para quem souber somar (agregar) condutas terapêuticas. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) proclamou a nível mundial a estratégia de integração dos métodos tradicionais na medicina (WHO traditional medicine strategy: 2014-2023). Nela se exige a inclusão dos métodos tradicionais não convencionais, a fim de gerar uma medicina do futuro integrativa e centrada no indivíduo.

A tradição europeia está assentada na utilização de plantas medicinais – assim como a nossa, da mistura de culturas: portuguesa, indigena, africana, etc. Tenho o livro Heilpfanze (plantas medicinais) da monja Hildegard von Bingen, de 1100 (da Idade Média). A observação detalhista dos antigos soma-se as modernas pesquisas farmacológicas, e podemos ter excelentes remédios naturais.

O grande vilão masculino chama-se próstata. A tendência com a idade é a Hipertrofia Prostática Benigna (HPB). que merece tratamento preventivo com remédios naturais.

Mas nada nos impede de indicar procedimentos acadêmicos intervencionistas alopáticos em casos de necessidade. Assim emitiu o Parecer 21/93 do Conselho Federal de Medicina (CFM), ao reconhecer a Medicina Antroposófica como “prática médica”.

Viscum Album
No câncer, usamos a planta medicinal europeia Viscum Album, que é um quimioterápico com dupla ação: citos-tático específico (destrói o ribossoma da célula maligna) e imunoestimulante (aumenta os anticorpos) – que pode ser associado à conduta clássica acadêmi-ca.

Procure seu médico(a) antroposófi-co para ter essa visão geral sobre sua saúde psicossomática.

Dr. Antonio Marques é diretor da Clínica Médica Vivenda Sant’Anna e coordenador do Curso de Extensão EaD de Medicina Antroposófica da Faculdade de Medicina Suprema.

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