Em evidência, o livro do bem conceituado médico e escritor Antonio José Marques, que trata de um dos maiores problemas da humanidade de forma profunda e humana Se a morte natural assusta, imagine o suicídio: é uma experiência singular e aterrorizante. A alma é arrebatada violentamente da vida física, desencadeada por uma ação externa com um poder devastador inimaginável – destruir o”templo de Deus” (que é seu corpo físico).
A visão e a compreensão que se têm hoje sobre o suicídio são reflexos da imagem empobrecida, apequenada, materialista, do mundo e do ser humano. O suicídio não é um problema da nossa época, somente por sua alta incidência no mundo, mas também pela visão que se tem dele: a crença de que seria um problema puramente psicológico, fraqueza de caráter, desvio de conduta, uso de drogas, culpa da mídia, etc. Enquanto não se abordar o ser humano na sua totalide de anímico espiritual, toda tentativa
terapêutica (de qualquer natureza), por melhor das boas intenções, será paliativa e indigna, por desnudar o inumano que existe nas condutas orientadas apenas corporalmente.
Por vivermos uma vida vazia de conteúdo – não temos mais imagens exteriores, de arquitetura de um templo, de estética, do belo, dos bons exemplos morais, das biografias edificantes, etc, que preenchiam nossa alma, nosso sentimento, como no passado…. Por isso este livro abre a porta para resgatar a espiritualidade perdida, pois como Steiner fala: “Nenhum homem faria isso se pudesse ver o significado de sua ação; e uma vez que a Ciência Espiritual for realmente absorvida pelos sentimentos e
pensamentos das pessoas, não haverá mais suicídio”
Mesmo que classifiquemos as três formas de suicídio: motivadas pelo pensar, pelo sentir e pelo atuar, as quais correspondem às três qualidades anímicas (da alma), nosso intento é alertar para as graves e funestas consequências que decorrem desse ato, seja na questão individual, social, como na sua repercussão no mundo espiritual. Portanto, este livro além de ser uma reflexão a respeito do suicídio, aborda sua causa; e esta diz respeito à alma vazia de conteúdo, por não refletir o mundo à nossa volta.
Por isso nos encontramos numa encruzilhada de vida: abismo ou ascensão? Para onde correr? Como
sair da zona de risco (o abismo)? Como ascender na evolução humana? O que isso tem a ver comigo? Afinal, quem nunca se sentiu desesperançado à beira do abismo ou no fundo do poço? Quem nunca passou por situações aflitivas e desejou sumir do mundo? Quem nunca pensou em dar um fim na sua vida sem sentido? E se a dor na alma não cessar?
Cabe a nós assumirmos a vida em todas as instâncias e consequências, a fim de executar nossa própria tarefa definida na obra geral da salvação divina. Se uma pessoa se retira da tarefa ou missão de vida por suicídio, outro terá que fazer o trabalho que foi destinado a ele. Alguém deverá assumir seu lugar na agonia da existência – terá que se sacrificar por ele, para que a obra divina seja completada. Por isso tudo, Deus é o último portador de toda dor; e quem comete suicídio não diminui em nada a quantidade de dor
de Deus.
Com selo da Editora Gruphon e coordenação de Maria Helena Sleutjes, o livro pode ser
adquirido na Clínica Médica Vivenda Sant’Anna – através do telefone (32) 98451-7910 –
ou nas livrarias virtuais como Amazon, Submarino, dentre outras
